Johnny vai à guerra

Johnny Vai à Guerra suscita a questão fundamental: quem pode decidir sobre a continuidade ou não da vida daquele rapaz que está preso dentro do que restou do seu corpo?

Sinopse: Johnny Vai à Guerra é uma obra-prima. Escrito e dirigido por Dalton Trumbo em 1971, baseado no livro de sua própria autoria, de 1939, o filme se tornou conhecido primeiramente por sua mensagem antibelicista – Trumbo foi perseguido pelo Macarthismo, o movimento de caça aos comunistas que varreu os Estados Unidos nos anos 1950.

Johnny Got His Gun, o título original, era uma frase usada como slogan para convocar jovens norte-americanos a se alistar nas forças armadas na virada do século 19 para o século 20.

Mas o filme suscita uma questão muito importante também: para aquele rapaz que está preso dentro do que restou do seu corpo, depois da explosão de uma bomba numa trincheira, na Primeira Guerra, continuar vivendo vale a pena?

Joe, o protagonista, perdeu os braços, as pernas e o rosto – não pode ver, nem ouvir, nem falar. Foi mantido vivo pelos médicos do Exército como um experimento. E anos se passaram, completamente consciente e enclaurado dentro de si mesmo, até que, por código morse, conseguisse expressar seu desejo de morrer.

Uma vez expresso seu desejo, seria correto que outra pessoa realizasse o intento que ele está impossibilitado de cumprir sozinho? Os médicos, diante daquela situação, deveriam ter encerrado sua existência mesmo sem o consentimento expresso do paciente? São aspectos fundamentais para a discussão da eutanásia.

Onde assistir: clique no link/player abaixo e assista o filme gratuitamente no You Tube.





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