O Último Abraço

O Último Abraço propicia uma série de reflexões sobre o direito à autodeterminação, à morte assistida e à eutanásia sob uma perspectiva brasileira – em que nenhuma dessas opções é permitida ao indivíduo pela atual legislação.

O Último Abraço, livro-reportagem do jornalista Vitor Hugo Brandalise, conta a história de Nelson Irineu Golla que, em 2014, aos 74 anos, atendendo à súplica da esposa, Neusa, de 72, que definha numa clínica para idosos na Zona Leste de São Paulo, depois de sofrer dois acidentes vasculares cerebrais (AVCs), abraça-se a ela com uma bomba de fabricação caseira entre os dois e a detona.

Neusa não aguentava mais viver daquele jeito. E Nelson, com um braço paralisado, não suportava mais vê-la sofrer. O caso, que ficou conhecido na Justiça paulistana como “Romeu e Julieta da terceira idade”, é reconstituído em detalhes. E propicia uma série de reflexões sobre o direito à autodeterminação, à morte assistida e à eutanásia sob uma perspectiva brasileira – em que nenhuma dessas opções é permitida ao indivíduo pela atual legislação.

Vitor nos conduz pela relação do casal de idosos diante da perda progressiva da independência e da dignidade. As dificuldades que as famílias têm de lidar com pais e avós nessa situação. O papel das clínicas de repouso. A atuação dos médicos e da medicina em situações assim. A reação da polícia, da justiça e da sociedade em geral.

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A morte voluntária assistida, tanto na versão autoadministrada quanto na versão administrada por terceiros, constitui um procedimento ilegal hoje no Brasil

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